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17/08/2015

VETO AO PADIS VAI PREJUDICAR O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO PAÍS, DIZ ABINEE

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a decisão do governo de vetar diversos dispositivos da Lei nº 13159/2015, que trata do regramento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS), prejudicará o desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias no Brasil, afastando o país dos processos mundiais de inovação, em andamento e que se aproximam, como os casos da Geração Fotovoltaica, Iluminação LED, Smart City e Internet da Coisas (IoT). Entre os vetos, a impossibilidade de apresentação de novos projetos por parte das nove empresas já habilitadas para o incentivo fiscal até 2022, bem como a adesão de novos entrantes no Programa.

"Se esta decisão não for alterada a tempo, vamos perder mais uma vez o bonde da história", disse o presidente da Abinee, Humberto Barbato ao explicar que a inteligência dos produtos e das novas tecnologias está diretamente ligada aos componentes, que, por esse motivo, deveria ser estimulada, como fazem muitos países, e não vetada.

A Abinee propõe que o governo reavalie os dispositivos vetados por meio de mecanismos legais já existentes. "Ao propor esta rediscussão, nosso objetivo é estimular o desenvolvimento de novas indústrias de semicondutores, fortalecer as existentes e tornar o país competitivo em eletrônica em nível mundial, sem prejuízos aos investimentos já em andamento e àqueles que ainda poderão ser realizados no país", diz Barbato.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee)

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BRASIL FECHA ACORDO AUTOMOTIVO COM A COLÔMBIA

Em mais uma frente para melhorar os resultados do ano num cenário de crise, o governo deve anunciar na próxima semana os termos de um acordo automotivo com a Colômbia. A tarifa de importação será zerada para uma cota entre 12 mil e 13 mil veículos por ano, disse uma fonte ao Estado. O número deve ser fechado entre os dois governos durante reunião em Brasília dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, Cecilia Álvarez, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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AGRONEGÓCIO AUMENTA EXPORTAÇÃO PARA COMPENSAR QUEDA DE PREÇOS

A balança comercial brasileira registra saldos positivos desde março, acumulando superávit de US$ 4,59 bilhões de janeiro a julho, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A melhora de desempenho nos últimos meses decorre, em grande parte, do aumento das vendas de produtos agropecuários para compensar a queda de preços no exterior.

Nos sete primeiros meses de 2015, comparados ao mesmo período de 2014, registram-se casos de desvalorizações que chegaram a desestimular vendas tradicionais como as do complexo soja. O Brasil embarcou 40,69 milhões de toneladas de soja em grão - 7,5% a mais que em igual período do ano passado -, mas a receita obtida, de US$ 15,73 bilhões, foi 18,4% menor, porque o preço médio diminuiu de US$ 509 para US$ 386 por tonelada.

Milho em grão teve expressivo aumento de 83,8% nas exportações, de modo a compensar a defasagem de -8,87% na média dos preços internacionais, que caíram de US$ 201,97 para US$ 184,06 por tonelada. A queda de preços também afetou a comercialização de carnes, que somaram US$ 8,4 bilhões no período, dos quais 49,3% correspondem a carne de frango e 38,1% a bovina.

As exportações de carne de frango cresceram 5,2% em quantidade. Entretanto, a retração no preço médio (de US$ 1.974 para US$ 1.731 por tonelada) resultou na redução de 7,7% na receita do produto.

A carne bovina teve queda de 21,4% na receita, que caiu de US$ 4,07 bilhões para US$ 3,20 bilhões, tanto por causa do preço, que baixou de US$ 4.611,19 para US$ 4.307,30 por tonelada, quanto pela redução de 17% nas vendas externas.

O complexo sucroalcooleiro também registrou queda de 15,7% na receita de US$ 4,68 bilhões, embora a quantidade exportada tenha sido igual, de 13,3 milhões de toneladas. Isso ocorreu porque o açúcar, responsável por 91,4% do valor exportado (US$ 4,28 bilhões), teve o preço médio reduzido de US$ 394 para US$ 337 por tonelada.

Entre os principais produtos de exportação do agronegócio, só o café teve cotação para cima. O preço médio do café em grão, por exemplo, passou de US$ 2.801,70 para US$ 2.949,49 por tonelada (+5,27). Com isso, mesmo com a queda de 1,1% no volume exportado, a receita somou US$ 3,62 bilhões, com ganho de 3,8% no saldo.

Os preços externos estão desvalorizados para quase todas as commodities (produtos básicos com cotação internacional, principalmente agrícolas e minerais). Os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram quedas de 51,04% para ferro e seus concentrados, de 48,48% para petróleo bruto, de 23,58% para alumínio e seus derivados, bem como de 9,33% para cobre e seus agregados.

 

Fonte: Agência Brasil

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ESTUDO INDICA QUE BRASIL TEM DIFICULDADE PARA EXPORTAR CAFÉ COM VALOR AGREGADO

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. No entanto, tem dificuldades em agregar valor ao produto. Esse é o diagnóstico de pesquisa divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), indicando as principais dificuldades do país nas vendas externas de café industrializado.

Segundo o ministério, no ano passado o Brasil exportou US$ 6,6 bilhões em café. Desse montante, US$ 6,041 bilhões, ou 90,6%, representaram vendas de café verde. O café verde é o grão cru, negociado com preços inferiores aos do café beneficiado.

Do restante das exportações brasileiras de café em 2014, US$ 563,3 milhões, ou 8,45% do total, foram de café solúvel. Outros extratos concentrados de café somaram US$ 45,83 milhões, ou 0,68% do valor em exportações.

Já o café torrado, vendido por mais que o dobro do café verde no mercado externo, respondeu por apenas US$ 11,6 milhões das exportações brasileiras em 2014, equivalente a apenas 0,17%. Além disso, no subsetor do café solúvel, que supera em valor agregado o café verde, as exportações estão estagnadas.

De acordo com técnicos do ministério, o subsetor do café solúvel apresenta problemas de competitividade, que se manifestam na diminuição da participação relativa do Brasil nas exportações desse tipo de produto, "a despeito do aumento constante de consumo em quase todo o mundo".

Na safra 2007/2008, o Brasil exportou 3,53 milhões de sacas de café solúvel e os demais países exportadores venderam 3,55 milhões de sacas. Cinco anos depois, na safra 2012/2013, o país exportou apenas 3,44 milhões de sacas de café solúvel, enquanto as vendas dos outros países exportadores subiram para 7,76 milhões de sacas.

Segundo o ministério, os gargalos para aumento das exportações de café beneficiado são, além das limitações de gestão na maioria das empresas de micro, pequeno e médio porte de torrefação de café, falta de interesse das empresas brasileiras de café torrado e moído em competir no mercado externo, falta de interesse de empresas estrangeiras em usar o Brasil como plataforma de exportação para o café torrado e moído, tributação excessiva da União Europeia e do Japão sobre o café industrializado brasileiro, dificuldade de importar café verde para usar na fabricação de misturas de maior valor agregado e falta de governança que concentre os esforços dos produtores e dificuldade dos exportadores para acesso a créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Para o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria da Café (Abic), Nathan Hersvkowicz, o diagnóstico do governo é um primeiro passo na direção de políticas para estimular exportações de maior valor agregado no setor.

"É o primeiro trabalho. O ministério contratou o estudo para ter um diagnóstico bastante agudo", disse Nathan, acrescentando que os dados servirão de subsídio para futuras políticas. Segundo ele, atualmente o suporte existente para interessados na exportação de café é um programa da Agência Brasileira Promotora de Exportações e Investimentos (Apex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

"Há um programa exportador da Apex para inúmeros produtos e o café é um deles. O programa fornece apoio para inteligência comercial, participação em feiras, ações de degustação e concursos de qualidade."

Para o diretor, um dos entrevistados para o estudo do Mdic, a falta de cultura exportadora e a baixa tecnologia estão entre os principais entraves para que o Brasil aumente as exportações de café industrializado. "Cerca de 80% do nosso setor é composto por micro e pequenas empresas, que não têm cultura exportadora, nem estrutura para exportar. Não conhecem o trâmite mínimo burocrático e têm dificuldades tecnológicas.

Nathan Hersvkowicz destacou que o mercado externo de café é "extremamente concorrido", daí a dificuldade das empresas menores em se tornarem exportadoras do produto beneficiado.

Segundo Hersvkowicz, os avanços mais imediatos ocorrerão a partir de dois movimentos. "Um, que já está ocorrendo, é o investimento de grandes empresas que produzem café diferenciado, como as cápsulas [café para preparo rápido, acondicionado em cápsulas de plástico]. Outra solução, indicada no estudo, é que os investidores brasileiros se interessem por comprar empresas ou marcas fora do Brasil. É muito mais eficiente e menos custoso do que construir a partir do zero."

A Agência Brasil procurou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para que um representante da pasta adiantasse possíveis ações do governo para ampliar as exportações de café industrializado. Até o fechamento da matéria, não houve resposta ao pedido de entrevista.

 

Fonte: Agência Brasil

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MDIC DEBATE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NO CANADÁ

A Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SCS/MDIC), participou nesta quinta-feira (13) de reunião para debater oportunidades de negócios no Canadá com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) e entidades do setor privado de serviços das áreas de economia criativa e Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC).

A reunião, realizada na sede da CCBC, em São Paulo, faz parte da estratégia da SCS de construção de uma agenda de competitividade para o mercado externo, no âmbito do Plano Nacional de Exportações (PNE). Os participantes conheceram o trabalho da CCBC e discutiram possibilidades de cooperação e oportunidades de negócios com o Canadá, com o apoio da Câmara.

Durante a reunião, foram discutidos os principais entraves para a internacionalização de setores e negociações com o Canadá, assim como cases de sucesso de parceria entre empresas ou instituições dos dois países. A CCBC se disponibilizou a manter o diálogo com as entidades participantes, para cooperar na identificação de possibilidades de negócios no Canadá e na articulação com possíveis parceiros comerciais.

Além de representantes da SCS/MDIC, da APEX-Brasil e da CCBC, participaram as entidades ABRAGAMES, BRASSCOM, ABPITV, ABEDESIGN, APRO, Green Nation Fest, ASSESPRO e Câmara E-Net.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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JUSTIÇA FEDERAL SUSPENDE DECISÃO QUE RESTRINGIA PRODUÇÃO DE VACINAS

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, suspendeu a decisão da 6ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal que restringia o número de laboratórios habilitados a produzir vacinas contra a febre aftosa no país. A medida atende a recurso apresentado à Justiça pela Advocacia-Geral da União (AGU), a pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com isso, outros laboratórios instalados no Brasil - principal exportador global de carne bovina e dono de um dos maiores rebanhos de gado do mundo - poderão voltar a fabricar o produto.

"A medida garante o abastecimento de vacinas contra a febre aftosa para as campanhas de novembro deste ano e de 2016", disse o consultor jurídico do Mapa, Roger Leal, ao destacar a importância da decisão favorável à União. Segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária, os laboratórios que estavam impedidos de fabricar o produto são responsáveis por cerca de 60% da produção brasileira de vacinas contra aftosa. A demanda anual do país está em torno de 340 milhões de doses. No primeiro semestre de 2015, foram aprovadas pelo Mapa aproximadamente 108 milhões de doses.

A produção de vacinas contra aftosa no país estava limitada por causa de ação ajuizada por um laboratório no primeiro semestre deste ano. A empresa recorreu à Justiça contra uma instrução normativa do Mapa que deu prazo de 12 meses, prorrogável por mais um ano, para que todos os laboratórios do setor pudessem se adequar às normas de produção de vacinas estabelecidas pelo governo em 2012. A alegação do laboratório era a de que cumpria todas as exigências do Mapa, o que o levou a ajuizar a ação contra a instrução normativa, editada em abril deste ano.

No entanto, o Mapa entendeu que isso poderia representar risco ao abastecimento de vacinas contra a aftosa no país e à sanidade do rebanho bovino. Em razão disso, atuou junto à AGU para que fosse apresentado recurso contra a decisão da 6ª Vara de Seção Judiciária do DF. O Tribunal Regional Federal da 1ª Regional concordou com os argumentos apresentados pela AGU e pelo Mapa.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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JOAQUIM LEVY DIZ QUE "ECONOMIA ESTÁ SE REEQUILIBRANDO"

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (14) que a pior fase da crise econômica do Brasil já foi superada, mas as medidas do ajuste fiscal deverão ter continuidade. Para ele, com o dólar mais valorizado, a retomada do crescimento da economia será puxada pelas empresas voltadas às exportações. O ministro prevê que muitos artigos importados poderão ser substituídos pela oferta de itens produzidos pela indústria brasileira, o que ajudará a aquecer as atividades internas.

"A economia está se reequilibrando", defendeu Levy ao falar a um grupo de empresários, em um encontro promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). Ele argumentou que houve melhora nas contas externas, no balanço de pagamentos e que há um ambiente mais propício para atrair investimentos estrangeiros.

Entre os pontos que sinalizam nessa direção, disse que a Petrobras resgatou seu papel na economia. Também citou a agência de avaliação de risco Moody's, que manteve o grau de investimento do Brasil. Além disso, o ministro lembrou que o país não corre mais risco de racionamento de energia elétrica.

Levy reconheceu como "desconfortáveis" as medidas do ajuste fiscal, mas justificou que os resultados trarão benefícios no médio prazo. Para 2016, o ministro prevê que a inflação deve convergir para algo entre 5% e 5,5% e, em 2017, deve alcançar o centro da meta em 4,5%.

O ministro também considerou a redução da atividade econômica no país como consequência natural de uma retração em importantes mercados, como o da China - que implicou em queda de preços das commodities. "O Brasil tem que fazer uma reengenharia muito importante já que não tem aquele empurrão das commodities", disse ele.

No encontro, ele defendeu mudanças na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a retomada do crescimento econômico, sendo favorável a cobrança do tributo no destino.

 

Fonte: Agência Brasil

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JAPÃO ABRE MERCADO PARA OVOS DO BRASIL

O Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca (MAFF) do Japão comunicou oficialmente que abrirá seu mercado aos ovos do Brasil. Os japoneses aceitaram a proposta de certificado sanitário apresentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para amparar as exportações de ovos e derivados. Com essa decisão, será retomada a possibilidade de exportar esses produtos àquele país, um dos maiores consumidores mundiais de ovos. O Japão é também um mercado importador de referência para outros países.

Em 2014, o Japão importou US$ 70,9 milhões (17 mil toneladas) de ovos e gema. Os principais fornecedores do país foram: Estados Unidos (55,4%), China (11,4%), Índia (11%) e Tailândia (10,5%).

O Brasil exportou, no ano passado, US$ 16 milhões do produto para o mundo. Os principais destinos das exportações brasileiras foram: Emirados Árabes (67,2%), Angola (12,4%) e Bolívia (7%).

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL NÃO GERA AUMENTO IMEDIATO NAS EXPORTAÇÕES, DIZ ESTUDO

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou hoje que as exportações brasileiras vêm reagindo gradualmente à depreciação do real. No entanto, segundo a CNI, a reação ainda não é expressiva.

A avaliação é feita com base no coeficiente de exportação que, no segundo trimestre, em comparação ao primeiro trimestre deste ano, registrou alta de 0,6 ponto percentual. O coeficiente mede, na âmbito produção industrial brasileira, o montante destinado à exportação.

Os dados estão no estudo Coeficientes de Abertura Comercial, elaborado pela CNI, em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Segundo o estudo, o estímulo às exportações, representado pela desvalorização do real, não significa aumento automático nas vendas para o exterior. "A alta na quantidade exportada leva tempo devido às dificuldades inerentes à entrada em novos mercados", informou o estudo.

 

Fonte: Agência Brasil

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BNDES OFERECE CAPITAL DE GIRO A EMPRESÁRIOS PAULISTAS

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, esteve reunido hoje (14) com empresários paulistas, na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), para divulgar a linha de crédito da instituição para capital de giro - o Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren). A linha teve o limite orçamentário aumentado para R$ 7,7 bilhões. As novas condições passaram a valer na quarta-feira (12).

"O Progeren tem 60 meses [para pagar] com 24 meses de carência, portanto, dá um bom oxigênio em termos de giro para as empresas. Ele foi aberto para todos os setores da economia", disse Coutinho.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou que capital de giro é, de fato, o estímulo necessário neste momento. "Isso seria um fôlego para todo o setor industrial", afirmou. Em julho, as indústrias fecharam 30,5 mil postos de trabalho, uma queda de 1,07% ante junho.

CPI do BNDES

Coutinho reafirmou o interesse em comparecer à comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga denúncias de irregularidades em contratos de financiamento do BNDES. "Nós somos os principais interessados em fornecer todas as informações. Uma vez instalada a CPI, eu mandei ofício ao presidente, ao relator, confirmando o meu interesse em participar e prestar esclarecimentos", disse ele.

O relator da comissão, deputado José Rocha (PR-BA), espera que o presidente explique denúncias sobre empréstimos investigados pela Operação Lava Jato. Segundo parlamentares, há suspeitas de que recursos foram concedidos tanto a empresas de fachada quanto a empreiteiras investigadas na operação que apura irregularidades na Petrobras.

Para Coutinho, a CPI pode ser uma oportunidade, por exemplo, para explicar empréstimos feitos a outros países. "Nós financiamos bens e serviços produzidos no Brasil. Pagamos aqui em reais ao exportador brasileiro. Depois de verificar que a produção e a exportação foram feitas, nós pagamos, em reais, à medida que os serviços são prestados."

 

Fonte: Agência Brasil

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ESTABELECIDOS NOVOS CRITÉRIOS PARA PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA

Foram estabelecidos os novos critérios para prioridade de análises de processos de registro de produtos e tecnologias para uso na agricultura, visando à sanidade dos vegetais. Portaria editada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabelece seis novas diretrizes para que seja organizada a fila dos registros de agrotóxicos, em virtude das reais necessidades da agricultura nacional.

A prioridade na análise técnica para novas tecnologias de controle fitossanitário deve seguir dois critérios. Primeiro, visar o controle de pragas de maior risco fitossanitário; segundo, permitir o suporte fitossanitário adequado às diferentes culturas agrícolas, seguindo o conceito do manejo integrado de pragas.

Para priorizar a análise técnica de produtos equivalentes, conhecidos como produtos genéricos, foram estabelecidos os mesmos critérios anteriores e adicionados os aspectos que visem a ampliar a oferta de produtos, permitido a ampla competitividade no mercado e estimulando a fabricação nacional.

"O agricultor vai poder contar com a intervenção do governo na oferta mais rápida de tecnologias que atendam suas necessidades a curto prazo para as pragas mais importantes", diz o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel.

De acordo com ele, o próximo passo será a classificação de quais são as pragas prioritárias e o estabelecimento de uma lista de produtos que atendam os novos critérios.

Os critérios foram discutidos durante anos pelos órgãos que participam do processo de registro (Mapa, Anvisa e Ibama) e serão os balizadores para otimizar as análises técnicas de registro.

A Portaria nº 163, que trata do assunto, foi publicada no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (12).

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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ESTUDOS PARA LICITAÇÕES DE PORTOS ATRAEM 11 EMPRESAS

Onze empresas se apresentaram para realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para o arrendamento de seis áreas de portos públicos que vão compor o chamado bloco 2, informou a Secretaria de Portos.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

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CRÉDITOS A EXPORTAÇÃO E AGRONEGÓCIO SÃO OPORTUNIDADES NA CRISE, AFIRMA BB

O Banco do Brasil planeja expandir o financiamento à exportação e ao agronegócio no curto prazo, aproveitando o aumento da demanda por essas linhas de crédito, afirmou ontem o presidente da instituição financeira, Alexandre Corrêa Abreu. Impulsionadas principalmente pelo câmbio favorável - o dólar fechou ontem a R$ 3,51 -, essas duas modalidades de empréstimos foram classificadas pelo executivo como "oportunidades" no âmbito da crise econômica. As informações estão na edição de hoje do DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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EXPORTAÇÕES AOS ÁRABES CRESCERAM PELO TERCEIRO MÊS

As exportações brasileiras aos países árabes subiram pelo terceiro mês seguido em julho. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, as vendas à região subiram 3,9% sobre o mesmo mês do ano passado e geraram US$ 1,2 bilhão em receita para o Brasil. As exportações subiram muito mais, 53,8% em volume, o que indica que as mercadorias foram embarcadas no mês passado com preços bem menores do que em julho de 2014. As informações estão no site da Agência Anba.

 

Fonte: Agência Anba

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CONAMA APROVA RESOLUÇÃO PARA ACELERAR NOVOS TERMINAIS

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou resolução apresentada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) que deve reduzir o prazo da emissão de licenças ambientais para aeroportos regionais no País. Em comunicado, a SAC lembra que o processo leva em média de um a dois anos para ser concluído e estima que com a padronização, desde a entrada do pedido até a emissão pelo órgão licenciador, o processo poderá durar até seis meses (180 dias). As informações estão no DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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EXPORTAÇÕES DÃO ESPERANÇA PARA FABRICANTES DE BENS DE CONSUMO NO BRASIL

De cigarros a batom, passando por sandálias, as exportações emergiram como uma linha de salvação para as empresas de bens de consumo do Brasil que estão sofrendo a pior queda de demanda doméstica em mais de uma década. Com o real em uma mínima de doze anos, as vendas externas mantiveram diversas companhias no azul, ajudando-as a superar rivais focadas no mercado local, segundo noticiado pelo DCI.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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ARMANDO MONTEIRO DEFENDE MERCOSUL EM REUNIÃO SOBRE AGENDA BRASIL

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, reuniu-se hoje (13) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar da inclusão de projetos de sua pasta na Agenda Brasil. Ao deixar a reunião, Monteiro comentou a possibilidade de "ajustes" nas relações comerciais do Mercosul, mas se mostrou contrário à ideia de enfraquecimento do bloco.

Faz parte da Agenda Brasil uma proposta para extinguir a união aduaneira com o Mercosul, de modo a firmar acordos bilaterais com outros países sem precisar da anuência do bloco. Monteiro disse que o Senado tem legitimidade para colocar o tema em debate, mas lembrou que o Mercosul "é uma construção institucional de 20 anos, que tem uma importância estratégica fundamental para o país".

De acordo com o ministro, essa importância decorre da própria geografia e de circunstâncias históricas que não podem ser revogadas. "Ou seja, não se revoga a geografia", afirmou.

"Acho que o debate deve ser feito, mas temos de ter o cuidado de não traduzir a ideia de aperfeiçoamento, que pode ser feito, com algo que possa se traduzir na ideia de que queremos desconstruir o Mercosul. Isso não seria vantajoso para o país de nenhuma forma."

PTB

Armando Monteiro também comentou a decisão do seu partido, o PTB, de deixar a base governista na Câmara dos Deputados. Segundo ele, trata-se de uma "insatisfação episódica, e não de rompimento definitivo".

"Pelo que sei, foi um desentendimento ou divergência ocasional, pontual. Tanto que, em nenhum momento, se colocou a perspectiva de rompimento. Houve uma manifestação do líder, que reflete um descontentamento episódico. Estarei sempre atuando para ajudar a construir um bom ambiente de diálogo da bancada com o Executivo", concluiu Armando Monteiro.

 

Fonte: Agência Brasil

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MINISTRO DIZ QUE PAÍS DEVE VALORIZAR A INOVAÇÃO PARA RECUPERAR COMPETITIVIDADE

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse hoje (13) que a inovação é um desafio para o país. Segundo ele, a pasta tem o compromisso de valorizar a inovação como instrumento necessário à manutenção da competitividade da economia nacional.

"A inovação no Brasil ocupa posições de retaguarda na economia mundial", disse o ministro, ao participar do Fórum Empresarial de Defesa e Segurança, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Para Aldo, o papel do Estado é fundamental no esforço de pesquisa e produção científica e tecnológica e de inovação na sociedade. "Temos que olhar para a frente, com a capacidade de recuperar a economia e ampliar os investimentos em ciência, pesquisa e inovação. Na dúvida, precisamos pesquisar e inovar para as nossas necessidades."

O ministro disse que a preocupação com investimentos em inovação tem o objetivo de tornar a economia do país mais competitiva. "É onde podemos recuperar e alcançar a competitividade. O Brasil sempre teve uma relação de responsabilidade das suas instituições públicas com os desafios da ciência e pesquisa."

Ele afirmou que a atividade industrial brasileira, principalmente de alta tecnologia, tem sofrido reveses. Segundo Aldo, as exportações industriais, lideradas pelas mercadorias de alta tecnologia, sofreram um processo de mudança. "As nossas exportações industriais eram lideradas por produtos de alta tecnologia e passaram a ser lideradas por produtos de baixa tecnologia. Os produtos de alta tecnologia que ocupavam o primeiro lugar passaram para o quarto. É outro índice que deve nos lançar ao desafio da ciência, da pesquisa e da valorização da tecnologia e inovação."

O ministro lembrou que a Presidência da República tem como prioridades a proteção cibernética e as áreas nuclear e espacial, que, segundo ele, devem receber mais investimentos do Estado. "Temos que ter segurança cibernética porque temos um sistema ainda vulnerável a invasões. Na área nuclear, já tivemos conversas com os presidentes dos institutos para ver as necessidades. E, na área espacial, temos o satélite com os chineses, os franceses, temos o microlançador com os alemães, além de uma cooperação com os russos", disse.

"Isso tudo pressupõe que haja na base uma indústria de suporte de serviços e de equipamentos", destacou Aldo Rebelo.

 

Fonte: Agência Brasil

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MINISTRO PROPÕE COMISSÃO PARA SOLUCIONAR CONTINUIDADE DE OBRAS DE PORTO NO PIAUÍ

O ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, Edinho Araújo, propôs que seja formada uma comissão no Piauí, composta pela Secretaria e pelo setor portuário do governo do estado, para que sejam formuladas soluções que deem andamento às obras do Porto de Luís Correia, iniciada há 39 anos.

"Desta reunião, com certeza, sairão ideias e propostas que possam ficar de pé", afirmou Edinho Araújo, durante audiência pública da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados.

Ele afirmou também que o Tribunal de Contas da União (TCU) está analisando a aplicação de recursos que foram concedidos para a execução das obras no porto. Entretanto, o processo ainda não foi finalizado.

De acordo com ele, o ministério concedeu R$ 64 milhões para a conclusão da obra, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e, desse total, R$ 16 milhões foram executados.

Sem impedimento

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, houve divergência quanto a um valor a ser aplicado na obra, o que causou a paralisação. No entanto, de acordo com o governador, o ministro do TCU Vital do Rego afirmou que a questão não impede a continuação das obras.

"Vital do Rego informa que não há nenhum impedimento para a retomada da obra. Esse processo se trata em relação aos gestores, não tem nada a ver, não há nenhum impedimento de prosseguir com a obra. Do ponto de vista técnico é possível isso", ressaltou.

Wellington Dias disse ainda que o estado tem viabilidade de movimentação de carga, ao contrário do que afirmam os opositores à criação do porto.

Visita técnica

O deputado Silas Freire (PR-PI), que presidiu a sessão, afirmou que em outubro o grupo parlamentar que representa o estado, juntamente com o governo do Piauí e o ministro da Secretaria de Portos, fará uma visita técnica ao porto, ocasião em que será instalada a comissão proposta pelo ministro Edinho Araújo.

 

Fonte: Agência Câmara Notícias

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VENDA DE CALÇADOS AOS EMIRADOS AVANÇA 34%

As exportações brasileiras de calçados aos Emirados Árabes Unidos cresceram 34% em valor de janeiro a julho deste ano sobre o mesmo mês de 2014 e somaram US$ 14,53 milhões, segundo dados do divulgados nesta quinta-feira (13) pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), informou a Agência Anba.

 

Fonte: Agência Anba

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VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA BATE NOVO RECORDE

O valor bruto da produção (VBP) agropecuária de 2015 somou R$ 469,7 bilhões no acumulado de janeiro a julho, com aumento de 0,63% em relação aos R$ 466,7 bilhões do mesmo período do ano passado, atingindo o valor mais alto da série histórica iniciada em 1989. Os dados foram divulgados hoje (13) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

As lavouras representam R$ 300,9 bilhões e a pecuária, R$ 168,8 bilhões. As culturas agrícolas tiveram redução de 0,12%, enquanto a pecuária aumentou 2%, disse o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do ministério, José Garcia Gasques.

Segundo ele, uma das características deste ano é que a maior parte dos produtos analisados tem apresentado preços menores que em 2014. Um ponto relevante de 2015 é o aumento das safras de milho, soja, trigo e cana-de-açúcar. "Os preços mais baixos desses produtos têm o efeito compensado pelo aumento da produção, o que resulta em acréscimo do valor da produção", disse Gasques.

Entre os produtos com aumento no VBP estão cebola (122,42%), mamona (97,57%), pimenta-do-reino (52,10%) e trigo em grão (7,18%). Os que tiveram maior redução foram maçã (-21,8), uva (-18,8 %), tomate (-15,9 %), batata inglesa (-11,0 %) e mandioca (-6,8 %).

Na pecuária, tiveram melhor desempenho carne bovina (9,50%), ovos (2,26%) e carne suína (1,01%). O leite e a carne de frango têm apresentado variação negativa do VBP neste ano. O ministério não revelou os percentuais.

As estimativas regionais indicam que a liderança do VBP continua sendo do Sul (R$ 135,9 bilhões), seguido pelo Centro-Oeste (R$ 125,7 bilhões), Sudeste (R$119,8 bilhões), Nordeste (R$ 47,9 bilhões) e Norte (R$ 27,8 bilhões).

 

Fonte: Agência Brasil

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DÓLAR SOBE E VOLTA A FECHAR ACIMA DE R$ 3,50

Depois de fechar ontem (12) em baixa, a moeda norte-americana voltou a subir e encerrou o dia acima de R$ 3,50 pela primeira vez em uma semana. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (13) vendido a R$ 3,514, com alta de R$ 0,039 (1,13%).

A cotação operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h30, o dólar chegou a ser vendido a R$ 3,523. A divisa acumula alta de 2,59% em agosto e de 32,2% no ano.

Desde que a equipe econômica anunciou, há três semanas, a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.

Fatores externos também pressionaram o câmbio. Pelo terceiro dia consecutivo, a moeda chinesa desvalorizou-se em relação ao dólar norte-americano. Desde terça-feira (11), o yuan acumula queda de 4,5%, a maior perda em duas décadas.

O Banco Central chinês descreveu a desvalorização como uma medida para refletir melhor a nova realidade do mercado. Um diretor do Banco Central chinês garantiu que o yuan permanecerá forte e afirmou que o ajuste iniciado há três dias está basicamente concluído. A decisão da autoridade monetária chinesa fez o dólar subir em todo o planeta.(Com informações da Agência Lusa)

 

Fonte: Agência Brasil

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TOKARSKI PARTICIPA NO URUGUAI DE REUNIÃO DO ACORDO DE TRANSPORTE FLUVIAL

O diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, participou, em 30 e 31 de julho último, em Montevidéu, no Uruguai, da IX Reunião da Secretaria Técnica da Hidrovia Uruguai-Brasil e das reuniões dos Grupos de Trabalho de Cartografia e Meio Ambiente, do Acordo de Transporte Fluvial entre os dois países. Tokarski integrou a delegação brasileira que foi a Montevidéu.

Na oportunidade, a delegação brasileira informou que o Acordo se encontra na Casa Civil da Presidência da República aguardando a assinatura do decreto presidencial de promulgação.

O decreto é o último passo para entrada em vigor do Acordo no Brasil. Depois, Brasil e Uruguai deverão tomar as providências para aprovação do estatuto da Secretaria Técnica e das decisões tomadas nas reuniões anteriores, assim como dos regulamentos já acordados pelas duas partes.

O coordenador de Obras Portuárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Paulo Godoy, tratou, em sua apresentação, dos resultados do Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA) da Hidrovia Uruguai-Brasil.

A respeito das obras de dragagem do Canal de Sangradouro e do canal de acesso ao porto de Santa Vitória do Palmar, que somam cerca de 1.300.000m³ de material dragado, a delegação brasileira informou que a obra já se encontra com licença ambiental prévia do órgão responsável, que requereu a apresentação de dezesseis planos básicos ambientais.

Ainda em relação às obras nos dois canais, foi informado que está sendo finalizada a fase de análise de custos e a publicação da licitação da dragagem, prevista para ocorrer até o final do mês que vem. Uma vez finalizado o processo de licitação, a expectativa é de que as obras de dragagem aconteçam no início de 2016.

O diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, disse que falta pouco para a concretização do Acordo: "Este Acordo de livre navegação é estratégico para uma maior integração entre o Brasil e o Uruguai, com ganhos para os dois países", afirmou. E acrescentou: "O que nós precisamos agora é que o Acordo seja assinado pelo Brasil, pois o que podia ser adiantado já foi feito".

Próxima reunião

As delegações dos dois países já marcaram a próxima reunião da Secretaria Técnica da Hidrovia Uruguai-Brasil. Será na primeira semana de dezembro próximo, no Rio de Janeiro.

 

Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários

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CLIMA ECONÔMICO DA AMÉRICA LATINA MELHORA, MAS NÍVEL HISTÓRICO CONTINUA BAIXO

O clima econômico da América Latina avançou 4% em julho, na comparação com abril deste ano, motivado pela diminuição do pessimismo em relação aos seis meses seguintes (julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro). Apesar de apresentar melhoria, o clima permanece em níveis muito baixos em termos históricos.

Os dados constam do estudo Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a instituição Ifo Institute for Economic Research. Ifo é uma instituição pública alemã que produz estudos sobre tendências da economia.

Apesar da diminuição do pessimismo em relação aos seis meses seguintes, a avaliação em relação à situação econômica presente dos países da região continuou piorando. Tanto o Indicador das Expectativas (IE) quanto o Índice da Situação Atual (ISA) permanecem abaixo da zona desfavorável do ciclo econômico (abaixo dos 100 pontos).

As informações do estudo indicam que a sondagem de julho mantém a tendência observada desde julho de 2013, ao registrar um clima econômico menos favorável na América Latina do que na média dos 117 países pesquisados.

Já no plano mundial, o clima econômico registrou queda suave, ao passar de 110 pontos para 106 pontos, entre as sondagens de abril e julho. "O recuo do indicador no plano mundial é atribuído à piora na avaliação da situação atual, que passou de favorável para desfavorável, enquanto as expectativas mantiveram-se estáveis e na zona favorável do ciclo econômico", informa o levantamento.

Nos países ou regiões com maior peso na corrente de comércio global, o clima econômico piorou, mas se manteve favorável, como no caso dos Estados Unidos e da União Europeia. A China, maior exportadora mundial, registrou piora no clima econômico, puxada pela queda no Indicador da Situação Atual, mas as expectativas melhoraram e estão na zona favorável e acima da média dos últimos dez anos.

No entendimento dos técnicos responsável pela publicação, a melhora nas expectativas nos Estados Unidos e na China apontam uma tendência favorável para o crescimento mundial, embora em um ritmo lento. A publicação ressalta, porém, que a sondagem foi realizada antes do anúncio da desvalorização da moeda chinesa, "que poderá levar a uma melhora nas expectativas daquele país, estimulada pelas exportações".

 

Fonte: Agência Brasil

 

Ficamos a Disposição.

 

Saudações,

Fatima Schepers

Secretaria - SINDAESC

Fon. 47 3241-4080.

Fax. 47 3241-4070.

Skype - Fatima Schepers

E-mail: administrativo@sindaesc.com.br

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Registro MTE - http://www3.mte.gov.br/sistemas/CNES/usogeral/HistoricoEntidadeDetalhes.asp?NRCNPJ=08345560000190

 

 

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