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FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS PARA SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA EXPORTAM MAIS

10/07/2014

As exportações de equipamentos para geração, transmissão e distribuição (GTD) de energia elétrica cresceram 57,6% de janeiro a maio, em relação a igual intervalo de 2013. O resultado surpreende, diante da retração de 3,9% nas vendas externas do setor eletroeletrônico no período, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Também a importação de produtos pelo setor elétrico nacional caiu 34,7% até maio, contribuindo para uma redução de 72,8% no déficit do segmento.

"O setor de equipamentos para GTD tem tecnologia madura e fabricantes tradicionais. Houve uma desvalorização de câmbio, neste ano em relação ao ano passado, da ordem de 15%, o que provavelmente deu competitividade a essa indústria", avalia o diretor do departamento de economia da Abinee, Luiz Cezar Rochel.

Além da desvalorização do real em relação ao dólar, o executivo avalia que a criação de competências específicas no segmento, como a fabricação de equipamentos para geração eólica, também contribuiu para o avanço das vendas externas. Exemplo disso é o incremento de 212% nas exportações de grupos eletrogêneos para o segmento eólico.

"Houve, de janeiro a maio, uma exportação de US$ 14 milhões em grupos eletrogêneos eólicos para a Índia, o que não ocorreu no ano passado", destaca Rochel. "Em geradores de energia, há um volume razoável de exportação para Cingapura, Japão, Equador e Alemanha", diz o diretor da Abinee. As exportações de geradores cresceram 151% neste início de ano.

Há, portanto, no segmento de equipamentos para GTD, uma substituição das vendas aos tradicionais parceiros latino-americanos do setor eletroeletrônico por novos mercados. Isso se explica, em parte, pela crise Argentina - o país vizinho consome 19% das exportações do setor eletroeletrônico como um todo, enquanto o restante da América Latina soma 28% de participação.

Retração interna

Outro fator, porém, se deve ao comportamento do mercado interno brasileiro. "Na área de distribuição de energia, o mercado está muito retraído, com nível de encomendas muito baixo. Isso provavelmente está estimulando os fabricantes a procurarem novos mercados", afirma o diretor. As distribuidoras enfrentam forte desequilíbrio financeiro, devido ao alto custo com a compra de energia, pelo elevado despacho térmico, com prejuízo aos investimentos, segundo a Abinee.

As exportações de equipamentos para GTD somaram US$ 382,4 milhões nos cinco primeiros meses do ano, ante US$ 242,7 milhões em igual período de 2013. O segmento está na contramão do setor eletroeletrônico em geral, que caiu de um patamar de vendas externas de US$ 2,863 bilhões de janeiro a maio de 2013, para US$ 2,750 bilhões neste ano.

Ao mesmo tempo, as importações para geração, transmissão e distribuição de energia encolheram de US$ 829,5 milhões no ano passado, para US$ 541,9 milhões este ano. Com o avanço das exportações e a queda nas importações, o déficit na balança do segmento ficou em US$ 159,7 milhões de janeiro a maio de 2014, em relação a US$ 586,8 milhões de saldo negativo um ano antes.

No caso das importações, novamente a queda de demanda na distribuição e a desvalorização cambial podem explicar a abrupta queda, diante de um avanço de 2,1% nas importações e de 3% no déficit do setor eletroeletrônico em geral. A atividade comercial externa da indústria elétrica e eletrônica reflete o baixo desempenho econômico do País até maio.

 

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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